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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

PARTE V- HISTÓRIA DE ISRAEL- QUEDA DE JERUSALÉM


Eram muitas oportunidades para se consertarem, mas permaneceram na desobediência.Assim, o Reino Norte - Israel, foi levado cativo para Assíria por Salmaneser, rei da Assíria em 722 a.C.Israel e Judá tiveram muitas oportunidades para se consertarem, mas permaneceram na desobediência.

Assim, o Reino Norte - Israel, foi levado cativo para Assíria por Salmaneser, rei da Assíria em 722 a.C. - 

Judá, o Reino Sul, levado para o cativeiro em Babilônia, pelo rei Nabucodonosor em 587-586 a.C - permanecendo lá 70 anos, conforme profetizou o profeta Jeremias

Jeremias 25,12 - Acontecerá, porém, que, quando se cumprirem os setenta anos, visitarei o rei da Babilônia, e esta nação, diz o SENHOR, castigando a sua iniqüidade, e a da terra dos caldeus; farei deles um deserto perpétuo.

Jeremias 29.10 - Porque assim diz o SENHOR: Certamente que, passados setenta anos na Babilônia, vos visitarei e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando-vos a trazer a este lugar.

Daniel 9.2 - no ano primeiro do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número de anos, de que falou o SENHOR ao profeta Jeremias, em que haviam de acabar as assolações de Jerusalém, era de setenta anos.
Isto é o resultado da desobediência. CATIVEIRO
Deus usou o profeta Ezequiel, para falar ao vale de ossos secos, que Ele Deus,
ia restaurar Israel e Judá e unir novamente, após o cativeiro

Ezequiel, capítulo 37.19-23 - Tu lhes dirás: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu tomarei a vara de José, que esteve na mão de Efraim, e as das tribos de Israel, suas companheiras, e as ajuntarei à vara de Judá, e farei delas uma só vara, e elas se farão uma só na minha mão.
E os pedaços de madeira sobre que houveres escrito estarão na tua mão, perante os olhos deles. Dize-lhes, pois: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu tomarei os filhos de Israel de entre as nações para onde eles foram, e os congregarei de todas as partes, e os levarei à sua terra. E deles farei uma nação na terra, nos montes de Israel, e um rei será rei de todos eles; e nunca mais serão duas nações; nunca mais para o futuro se dividirão em dois reino.E nunca mais se contaminarão com os seus ídolos, nem com as suas abominações, nem com as suas prevaricações; e os livrarei de todos os lugares de sua residência em que pecaram e os purificarei; assim, eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus

O EXÍLIO NA BABILÔNIA E A VIDA EM JUDÁ –597 -539 A.C.

O povo de Israel foi alvo de vários exílios, porém, o exílio na Babilônia (Século VI a.C.) é o mais conhecido e foi o mais significativo na vida do povo. Inicialmente, dois pontos precisam ficar claros.
Primeiro, é que somente uma parte da população foi levada e não todo o povo de Judá como dá a entender os autores de Esdras, Neemias e Crônicas.
Em segundo lugar, o povo não teria sido levado de uma só vez, mas em três levas:

1. Em 605, foi levado o rei e sua corte (altos funcionários, militares, sacerdotes, num total aproximado de 10 mil pessoas). Daniel e seus amigos. Essas pessoas foram instaladas junto à corte como se fossem reféns.

2. Em 597, foi levado mais um grupo de dez mil pessoas, aproximadamente, que foram assentadas nas regiões próximas ao rio Quebar e Tel-Aviv (Ez 1:3; 3:15; Sl 137).
3. E, em 586, possivelmente levou uma nova leva
Como viviam os exilados?

1-Exceto o rei e seu pessoal que ficaram na corte, os demais exilados ficaram juntos numa mesma região. Isto favoreceu a manutenção de seus costumes, língua e religião o que possibilitou a preservação de sua identidade.

2-Mantiveram sua fé em Javé (Deus). A prática de sua religião foi o mais poderoso fator de unidade para os exilados. O culto, porém, sofreu algumas modificações:

3- No exílio ocuparam-se principalmente da agricultura cultivando cereais, provavelmente. Isso também foi uma mudança significativa na vida dos exilados, pois, tratava-se da elite de Judá (sacerdotes, generais, artesãos especializados) acostumada a um estilo de vida confortável em Jerusalém, onde eram servidos pelo trabalho dos camponeses.

4-Vivia-se um tipo de escravidão, mas, muito diferente daquela que conhecemos (Is 42:1; 44:2) Foram retirados à força de sua terra, perderam a autonomia política e não podiam circular fora da área onde estavam assentados. Considerando-se estes aspectos viviam como escravos. 

Quem eram os remanescentes?
Na Palestina ficou a maioria da população, em torno de 100 mil pessoas, predominantemente famílias camponesas pobres. Os babilônios fizeram uma espécie de reforma agrária em Judá dividindo as terras entre os pobres ( II Rs 25:12; Jr 39:10).
“O texto de II Reis dava a impressão de que os pobres tivessem sido feitos uma espécie de meeiros ou parceleiros dos babilônios. As terras lhes teriam sido cedidas. O texto de Jeremias já dá um passo a mais. Para ele, as terras foram dadas aos pobres. Houve uma ampla distribuição do solo entre os necessitados. E tudo isso é obra dos babilônios, gente não crente em Javé Estes alcançam fazer o que os reis davídicos não haviam conseguido! Surpreendente!”

Entre os que permaneceram na Palestina estavam, também, muitos cantores que, antes da catástrofe, participavam da liturgia do culto no templo em Jerusalém.

A reconstrução do templo
O projeto inicial dos retornados foi a reconstrução do templo. Zorobabel e Josué supervisionaram as obras. Os utensílios foram devolvidos aos exilados por Ciro, e Sesbazar, príncipe de Judá foi incumbido de transportá-los para Jerusalém.
Houve ferrenha oposição dos de Samaria, mas também de alguns dos judeus que permeceram na terra, à reconstrução. Assim, através de hostilidades abertas e de denúncias feitas ao rei da Pérsia conseguiram embargar as obras por vários anos, chegando até o reinado de Dario (Ed 4:4,5; 24). Provavelmente, foi nesse período que o povo se dedicou à construção de suas próprias casas o que provocou a repreensão do Profeta Ageu (Ag 1:4,8).
No reinado de Dario (520 a.C.), com o estímulo dos profetas Ageu e Zacarias, as obras do templo foram retomadas ainda sob a liderança de Zorobabel e Josué, o Sumo Scaerdote. Dario se opôs aos que contestavam as obras e liberou a construção fornecendo ajuda material para a continuidade que, em 515, foi concluída.


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