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sexta-feira, 25 de março de 2011

A INTERPRETAÇÃO DA BÍBLIA


Interpretar significa EXPLICAR ou ESCLARECER o sentido. Atrás da interpretação jaz acesso de interrogar. Um tem que examinar à Bíblia antes de explica - la. Pois a primeira pergunta deve ser: QUE DIZ? E a segunda QUE SIGNIFICA?  Muitos dos erros da interpretação são procedidos da negligência em verificar primeiramente o que diz a Bíblia. Concordamos que um livro escrito para toda raça humana, para pobres e ignorantes, tanto como para os ricos e educados. A mensagem do amor de Deus acerca do pobre pecador não foi escrita ia linguagem dos colégios e universidades, que o POVO não de compreender. Ao contrário, Foi escrita cm linguagem tão simples e singela que unia criança pode compreendê-la. ”Porque oculta estas coisas aos sábios e entendidos, que não humilhar – se para aprender com Deus” (Mat.11:25)

INTERPRETAÇÃO da BÍBLIA. Pergunta-se QUE DIZ? QUE SIGNIFICA?
Aceite o sentido literal das palavras, compare uma passagem com a outra, sempre examine o contexto de uma palavra, acordo e fim do propósito das Escrituras, aceite a Bíblia como uma Revelação de Jesus Cristo, busque cada passo a iluminação do Espírito Santo, não esperar para compreender tudo.
LEMBREMOS QUE A BÍBLIA DÁ O TESTAMENTO DE SI MESMA.

A teologia Bíblica é amiga do crescimento espiritual


1- BUSQUE A CADA PASSO A ILUMINAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO
Não se pode ter melhor ajuda em compreender um livro do que o privilégio de perguntar o sentido ao seu próprio autor, o Espírito Santo de Deus, Ele é o autor de todas as Escrituras; Pois se o temos conosco em todo o tempo, podemos pedir a Sua ajuda na interpretação, ou perguntar - lhe a cada passo quais são as verdades especiais que quer gravar em nossa memória. Quem estuda a Bíblia sem a iluminação do Espírito Santo, esta comendo a casca da melancia e jogando fora a fruta; esta colocando a lâmpada na mesa sem enche - la de azeite; esta puxando do seu automóvel na rua sem gasolina. O Espírito revela -se à alma obediente que determinou por em prática tudo o que aprende. Usemos sempre orações q ando procurarmos a Bíblia
1º - Sl.119:18 -  Desvenda os meus olhos, para que veja as maravilhas da tua lei.
2º - Js.5:14 - E disse ele: Não, mas venho agora como 5príncipe do exército do SENHOR. Então, Josué se prostrou sobre no seu rosto na terra, e o adorou, e disse-lhe: Que diz meu Senhor ao seu servo?
3º - Jo.2:15 -  E, tendo feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, bem como os bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro dos cambiadores, e derribou as mesas,
A purificacão do templo foi o primeiro grande ato público do ministério de Jesus (Jo
2.13-22) e também o último (Mt 21.12-17; Mc 11.15-17). Com grande indignação, Ele expulsou da casa de Deus os ímpios, os avarentos e os que invalidavam o verdadeiro propósito espiritual dela. A dupla purificação do templo, efetuada por Jesus durante seu ministério de três anos, indica quão importante são suas lições espirituais, que se seguem:
1) O maior cuidado de Jesus é com a santificação e com a devoção sincera dentro da sua igreja (Jo 17.17,19). Ele morreu para santificá-la, purificando-a, para ser santa  e irrepreensível (Ef 5.25-27).
2) A adoração na igreja deve ser em espírito e em verdade (Jo 4.24). A igreja deve ser um lugar de oração e de comunhão com Deus (Mt 21.13).  
3) Cristo condenará todos aqueles que usam a igreja, o evangelho, ou seu reino, visando a ganhos ou glórias pessoais, ou autopromoção.
4) Nosso amor sincero a Deus e ao seu propósito redentor resultará num zelo consumidor pela justiça da sua casa e do seu reino (Jo 2.17). Isto quer dizer que ser semelhante a Cristo inclui a intolerância com a iniquidade dentro da igreja (cf. Ap 2,3). (5) É essencial que todo autêntico ministro cristão proteste contra aqueles que profanam e degradam o reino de Deus (Rm 14.17; 1 Co 6.9-11; Gl 1.6-10; Ap 2,3).
6) Se não deixarmos Cristo entrar em nossas congregações para expurgar o engano, a imoralidade, a secularização e a profanação, (veja Ap 2,3) mais tarde, na sua segunda vinda, Ele executará juízo divino, purificando suas igrejas de modo definitivo (ver Ml 3.2).

1 – ACEITE O SENTIDO L1TERAL DAS PALAVRAS
A tendência de hoje em dia é tomar toda a história da Bíblia em alegorias, e os modernistas fazem com o fim de tirar o milagroso, porque não crêem que Deus pode fazer maravilhas. Há partes da Bíblia que são alegorias: e contém muitas parábolas e símbolos; porém a Bíblia sempre nos diz quando é alegoria, por exemplo: em Ap 17.1 - 5, vê -se uma mulher sobre cuja cabeça, está escrito: Mistério,Babilônia, a grande, etc. Disto podemos entender  que a passagem é alegórica e não foi uma mulher literal, Temos um  símbolo de uma mulher má que João viu na visão. Porém em Lucas 16.19, Jesus disse: “havia certo homem rico...”, do qual entendemos que Ele estava contando uma história verdadeira e não uma parábola. (Aqui Jesus chamou duas pessoas pelo nome — Abraão e Lázaro).

2 – SEMPRE EXAMINE O CONTEXTO DE UMA PASSAGEM
Há palavras e frases que são usadas em distintos sentidos da Bíblia: e o sentido correto se pode distinguir pela perscrutação de contexto, que precede e que segue a dita passagem do texto. Por seguinte, é claro que não se refere à vida futura, mas a esta mesma vida e descreve às glórias, às bênçãos espirituais que Deus tem preparado para os que recebem a plenitude do Seu Espírito.

Efésios 4:30 a 32 –Provérbios 6:16 a 19 -  Mantenha Distância           
Não Entristeçais o Espírito Santo
Quando Paulo estava preso em Roma, escreveu esta carta para os irmãos de Efésos e os fiéis em Cristo Jesus. (nós).
São treze cartas ao todo. Doze tinham motivações, mas esta não achou a motivação. Deus o inspirou. É uma carta UNIVERSAL. (católica) É um tratado sobre a igreja. Nós não temos em nenhuma carta de Paulo tanto assunto à igreja.

I - Como deve ser a nossa vida?
Nós somos templo do Espírito Santo Figura peculiar. (única).
Morada de Deus. Deus habita no nosso coração. Que é a posição do crente na região celeste Efésios 2:6 - e nos ressuscitou juntamente com ele, e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus.

4:30 NÃO ENTRISTEÇAIS O ESPÍRITO SANTO. O Espírito Santo, que habita no crente (Rm 8.9; 1 Co 6.19), é a terceira Pessoa da trindade e como pessoa  pode sentir intensa mágoa ou tristeza, assim como o próprio Jesus sentia quando chorou por causa de Jerusalém, e em outras ocasiões (Mt 23.37; Mc 3.5; Lc 19.41; Jo 11.35).
 1) O crente causa tristeza ou pesar ao Espírito Santo, quando não dá importância à sua presença, voz ou direção (Rm 8.5-17; Gl 5.16-25; 6.7-9).
2) Entristecer o Espírito Santo leva a resisti-lo (At 7.51); isto, por sua vez, leva a extingui-lo (1 Ts 5.19) e, finalmente,
3) A fazer agravo ao Espírito da graça (Hb 10.29). Esta última ação pode ser identificada como a blasfêmia contra o Espírito Santo, para a qual não há perdão Jesus.

Jesus está no céu assentado à direita de Deus Pai e o Espírito Santo ,está aqui na terra e ele pode ser entristecido.

Longe de vós - Mantenha distância
Efésios 4:31 -  Toda amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmias, e toda malícia seja tirada de entre vós.
Toda amarguraAlma amarga Hebreus 12:15 -  Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem.
"Raiz de amargura" refere-se a um espírito e atitude caracterizados por animosidade e ressentimento intensos. Aqui, talvez se refira o ressentimento do crente contra a disciplina de Deus, ao invés de submissão humilde à sua vontade para nossa vida. A amargura pode ter como objeto pessoas da igreja. Isso prejudica a pessoa que está assim amargurada, deixando-a sem condições de entrar na presença de Deus em oração. A amargura entre um grupo de crentes pode alastrar-se e corromper a muitos, destruindo a "santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (v. 14).

Ira  - É um estado emocional caracterizado pelo acúmulo de irritação tal que leva a pessoa a um descontrole emocional sem precedentes. A ira rouba o nosso entendimento.
Ec.7:9 -  Não te apresses no teu espírito a irar-te, porque a ira abriga-se no seio dos tolos.
Pv.27:3 -  Pesada é a pedra, e a areia também; mas a ira do insensato é mais pesada do que elas ambas.
Ef.4:26 -  Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira.
A ira é como a tentação, que se não for consumada, não é pecado.A bíblia diz que o homem sábio desvia-se da ira. Pv.29:8 -  Os homens escarnecedores abrasam a cidade, mas os sábios desviam a ira.

Cólera - É uma pessoa violenta – e produzem frutos indesejáveis, frutos carnais que prejudicam a vida espiritual. Em lugar de alegria, paz e felicidade vão brotar a tristeza, discussões, mágoa, amargura, guerra, desunião e o desejo ardente de vingança.

GritariaA gritaria gera violência. Uma lata vazia faz muito barulho a cheia não. Devemos estar cheios do Espírito Santo. Assim não geraremos barulhos. A presença de Deus pode trazer barulhos, mas o barulho não traz Deus até nós.

Blasfêmias – Calúnia, murmuração, toda malícia.

Toda amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmias, e toda malícia são frutos da carne, e por isso é proibido por Deus. Tem ligações negativas e produzem frutos indesejáveis e prejudicam a vida espiritual

3- COMPARE UMA PASSAGEM COM OUTRA
Muitos erros tem sido infundados sobre textos da Bíblia sem referência a outras passagens que provam que a interpretação é errônea. Para estabelecer qualquer doutrina é necessário comparar duas das passagens que tem o mesmo assunto, para verificar todo o ensino.
Provérbios 6:16 a 19 –  Seis coisas aborrecem ao Senhor
- Olhos altivos
- língua mentirosa
- mãos que derramam sangue inocente
- coração que maquina pensamentos viciosos
- pés que se apressam a correr para o mal,
- testemunha falsa que profere mentiras
 E a sétima a sua alma abomina:
- o que semeia contendas entre irmãos.

Tente soltar um saco de penas do alto de um monte. Vindo o vento o leva para toda parte, e nunca mais conseguiremos ajunta-las novamente. Assim é a palavra do homem.

Sede, pois, imitadores de Deus como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta de sacrifício a Deus, em aroma suave. A L E L U I A !!!

4 - ACORDO E FIM D0 PROPÓSITO DAS ESCRITURAS
(II Tm 3.15-17; Jo 20.30,31) A Bíblia não é uma cartilha na ciência, tampouco é um livro de história, embora contenha muitas verdades científicas e muitos dados históricos. Porém, seu fim nunca tem sido ensinar a história e a ciência, mas ensinar o homem a aproximar-se de Deus e andar com Ele uma vida de santidade. Com este grande fim, todas as suas biografias, suas histórias e seus ensinos são coordenados. Pois na interpretação de cada página devemos algo para aproximar-nos de Deus e ensinar - nos mais dEle.

Perto de vós
Efésios 4:32 – Longe de vós Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.
Benignos  - Bondoso, amável . Amar é um mandamento e não opção de vida.
Misericordiosos – Que tem misericórdia. Compaixão é igual a amor. Perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.

FRUTO DO ESPÍRITO
Gl 5.19-23 “Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição,
impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei.”Lembremos que frutos indesejáveis , prejudicam a vida espiritual

Nenhum trecho da Bíblia apresenta um mais nítido contraste entre o modo de vida do crente cheio do Espírito e aquele controlado pela natureza humana pecaminosa do que 5.16-26. Paulo não somente examina a diferença geral do modo de vida desses dois tipos de crentes, ao enfatizar que o Espírito e a carne estão em conflito entre si, mas também inclui uma lista específica tanto das obras da carne, como do fruto do Espírito.

OBRAS DA CARNE. “Carne” é a natureza pecaminosa com seus desejos corruptos, a qual continua no cristão após a sua conversão, sendo seu inimigo mortal (Rm 8.6-8,13; Gl 5.17,21). Aqueles que praticam as obras da carne não poderão herdar o reino de Deus (5.21). Por isso, essa natureza carnal pecaminosa precisa ser resistida e mortificada numa guerra espiritual contínua, que o crente trava através do poder do Espírito Santo. As obras da carne (5.19-21) incluem:

1) “Prostituição” imoralidade sexual de todas as formas. Isto inclui, também, gostar de quadros, filmes ou publicações pornográficos ( Mt 5.32; 19.9;At 15.20,29; 21.25; 1Co 5.1). Os termos moichéia e pornéia são traduzidos por um só em português: prostituição.
2) “Impureza” pecados sexuais, atos pecaminosos e vícios, inclusive maus pensamentos e desejos do coração (Ef 5.3; Cl 3.5).

3) “Lascívia” sensualidade. É a pessoa seguir suas próprias paixões e maus desejos a ponto de perder a vergonha e a decência (2Co 12.21).

4) “Idolatria” adoração de espíritos, pessoas ou ídolos, e também a confiança numa pessoa, instituição ou objeto como se tivesse autoridade igual ou maior que Deus e sua Palavra (Cl 3.5).

5) “Feitiçarias” espiritismo, magia negra, adoração de demônios e o uso de drogas e outros materiais, na prática da feitiçaria (Êx 7.11,22; 8.18; Ap 9.21; 18.23).

6) “Inimizade”sintenções e ações fortemente hostis; antipatia e inimizade extremas.
7) “Porfias” brigas, oposição, luta por superioridade (Rm 1.29; 1Co 1.11; 3.3).

8) “Emulações” ressentimento, inveja amarga do sucesso dos outros (Rm 13.13).

9) “Iras” ira ou fúria explosiva que irrompe através de palavras e ações violentas (Cl 3.8).

10) “Pelejas” ambição egoísta e a cobiça do poder (2Co 12.20; Fp 1.16,17).

11) “Dissensões” introduzir ensinos cismáticos na congregação sem qualquer respaldo na Palavra de Deus Rm 16.17).

12) “Heresias” grupos divididos dentro da congregação, formando conluios egoístas que destroem a unidade da igreja (1Co 11.19).

13) “Invejas” antipatia ressentida contra outra pessoa que possui algo que não temos e queremos.

14) “Homicídios” matar o próximo por perversidade. A tradução do termo phonos na Bíblia de Almeida está embutida na tradução de methe, a seguir, por tratar-se de práticas conexas.

15) “Bebedices” descontrole das faculdades físicas e mentais por meio de bebida embriagante.

16) “Glutonarias” diversões, festas com comida e bebida de modo extravagante e desenfreado, envolvendo drogas, sexo e coisas semelhantes.

As palavras finais de Paulo sobre as obras da carne são severas e enérgicas: quem se diz crente em Jesus e participa dessas atividades iníquas exclui-se do reino de Deus, não terá salvação.

O FRUTO DO ESPÍRITO. Em contraste com as obras da carne, temos o modo de viver íntegro e honesto que a Bíblia chama “o fruto do Espírito”. Esta maneira de viver se realiza no crente à medida que ele permite que o Espírito dirija e influencie sua vida de tal maneira que ele (o crente) subjugue o poder do pecado, especialmente as obras da carne, e ande em comunhão com Deus ( 2Co 6.6; Ef 4.2,3; 5.9; Cl 3.12-15; 2Pe 1.4-9).
O fruto do Espírito inclui:
1) “Caridade” o interesse e a busca do bem maior de outra pessoa sem nada querer em troca (Rm 5.5; 1Co 13; Ef 5.2; Cl 3.14).

2) “Gozo” a sensação de alegria baseada no amor, na graça, nas bênçãos, nas promessas e na presença de Deus, bênçãos estas que pertencem àqueles que crêem em Cristo (Sl 119.16; 2Co 6.10; 12.9; 1Pe 1.8; Fp 1.14 ).

3) “Paz” a quietude de coração e mente, baseada na convicção de que tudo vai bem entre o crente e seu Pai celestial (Rm 15.33; Fp 4.7; 1Ts 5.23; Hb 13.20).

4) “Longanimidade” perseverança, paciência, ser tardio para irar-se ou para o desespero (Ef 4.2; 2Tm 3.10; Hb 12.1).

5) “Benignidade” não querer magoar ninguém, nem lhe provocar dor (Ef 4.32; Cl 3.12; 1Pe 2.3).

6) “Bondade” zelo pela verdade e pela retidão, e repulsa ao mal; pode ser expressa em atos de bondade (Lc 7.37-50) ou na repreensão e na correção do mal (Mt 21.12,13).

7) “Fé” lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos por promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade (Mt 23.23; Rm 3.3; 1Tm 6.12; 2Tm 2.2; 4.7; Tt 2.10).

8) “Mansidão” moderação, associada à força e à coragem; descreve alguém que pode irar-se com eqüidade quando for necessário, e também humildemente submeter-se quando for preciso (2Tm 2.25; 1Pe 3.15; para a mansidão de Jesus, Mt 11.29 com 23; Mc 3.5; a de Paulo, 2Co 10.1 com 10.4-6; Gl 1.9; a de Moisés, Nm 12.3 com Êx 32.19,20).

9) “Temperança” o controle ou domínio sobre nossos próprios desejos e paixões, inclusive a fidelidade aos votos conjugais; também a pureza (1Co 7.9; Tt 1.8; 2.5).
O ensino final de Paulo sobre o fruto do Espírito é que não há qualquer restrição quanto ao modo de viver aqui indicado. O crente pode — e realmente deve — praticar essas virtudes continuamente. Nunca haverá uma lei que lhes impeça de viver segundo os princípios aqui descritos.

Romanos 1.18 A IRA DE DEUS. A ira de Deus é uma expressão da sua justiça e do seu amor. É a indignação pessoal de Deus e sua reação imutável diante de todo o pecado (Ez 7.8,9; Ef 5.6; Ap 19.15) causada pelo comportamento iníquo do ser humano (Êx 4.14; Nm 12.1-9; 2 Sm 6.6,7) e nações (Is 10.5; 13.3; Jr 50.13; Ez 30.15), e pela apostasia e infidelidade do seu povo (Nm 25.3; 32.10-13; Dt 29.24-28).

1) No passado, a ira de Deus e seu ódio ao pecado revelou-se através do dilúvio (Gn 6-8), da fome e da peste (Ez 6.11ss), do abrasamento da terra (Dt 29.22,23), da dispersão do seu povo (Lm 4.16) e de incêndio através da terra (Is 9.18,19)
 2) No presente, a ira de Deus é vista quando Ele entrega os ímpios à imundícia e às vis paixões e leva à ruína e à morte todos quantos persistem em lhe desobedecer (1.18-3.18; 6.23; Ez 18.4; Ef 2.3).
3) No futuro, a ira de Deus incluirá a Grande Tribulação para os ímpios deste mundo (Mt 24.21; Ap 6-19) e um dia vindouro de juízo para todos os povos e nações (Ez 7.19; Dn 8.19) "dia de alvoroço e de desolação, dia de trevas e de escuridão" (Sf 1.15), um dia de prestação de contas para os iníquos (2.5; Mt 3.7; Lc 3.17; Ef 5.6; Cl 3.6; Ap 11.18; 14.8-10; 19.15). Por fim, Deus manifestará sua ira mediante o castigo eterno sobre os que não se arrependerem.
4) A ira de Deus não é a sua última palavra aos seres humanos, pois Ele proveu um meio de escape ou salvação da sua ira. O pecador pode arrepender-se do seu pecado e voltar-se a Jesus Cristo por fé (5.8;
Jo 3.36; 1 Ts 1.10; 5.9;
5) Os crentes unidos a Cristo devem compartilhar da ira de Deus contra o pecado, não no sentido de vingança, mas por amor sincero à justiça e aversão ao mal.
O NT reconhece uma ira santa que aborrece aquilo que Deus odeia; ira esta evidenciada principalmente no próprio Jesus (Mc 3.5; Jo 2.12-17; Hb 1.9; Lc 19.45 ), em Paulo (At 17.16) e outras pessoas justas (2 Pe 2.7,8; Ap 2.6)

Atributos de Deus – Deus é paciente e lento em irar-se (Êx 34.6; Nm 14.18; Rm 2.4; 1Tm 1.16). Deus expressou esta característica pela primeira vez no jardim do Éden após o pecado de Adão e Eva, quando deixou de destruir a raça humana conforme era seu direito (Gn 2.16,17).
Deus também foi paciente nos dias de Noé, enquanto a arca estava sendo construída (1Pe 3.20). E Deus continua demonstrando paciência com a raça humana pecadora; Ele não julga na devida ocasião, pois destruiria os pecadores, mas na sua paciência concede a todos a oportunidade de se arrependerem e serem salvos (2Pe 3.9).

Números 14.11 ATÉ QUANDO ME NÃO CRERÃO? No âmago da rebeldia de Israel estava a incredulidade oriunda do seu esquecimento da fidelidade de Deus no passado, de não confiar nEle como seu Senhor, e da não aceitação literal das suas promessas. Observando o seu modo de pensar, os israelitas não confiavam mais no Senhor em todas as circunstâncias.
1) Crer em Deus importa em aceitar tudo quanto Ele disser como a verdade e agir de acordo com isso, confiar inteiramente nas suas promessas, andar nos seus caminhos e amá-lo de todo o coração e de toda a alma (Dt 10.12)
2) A presença da fé faz-nos aceitos por Deus e considerados justos diante dEle (Gn 15.6 ); a ausência da fé nos condena (Jo 3.36)
Romanos 9.18 COMPADECE-SE DE QUEM QUER. A intenção de Deus é compadecer-se daqueles que se arrependem e crêem em Jesus como Senhor e Salvador. Ao mesmo tempo, Ele endurece a todos que se recusam a arrepender-se e optam por continuar nos seus pecados, rejeitando assim a salvação em Cristo. Esse propósito de Deus não muda quanto à pessoa ou nação (cf. 2.4-11).
9.18 ENDURECE A QUEM QUER. O endurecimento do coração do Faraó (v. 17), às vezes, é atribuído a Deus (Êx 4.21; 7.3,13; 9.12; 10.1; 11.10; 14.17) e, noutras ocasiões, ao próprio Faraó (Êx 7.22,23; 8.15,32). Faraó, cujo coração já estava em oposição a Deus, recebeu o devido julgamento da parte de Deus. Quando Faraó resistiu à vontade de Deus, a resposta de Deus foi endurecê-lo ainda mais.Sendo assim, o endurecimento do coração do Faraó não foi uma ação arbitrária de Deus, pois Ele agiu segundo seu princípio justo, de endurecer todos aqueles que o rejeitam ( Rm 1.21-32).

Rm 20:22,23 VASOS DA IRA... VASOS DE MISERICÓRDIA. A expressão "vasos da ira" refere-se àqueles que, pela prática do pecado,
estão se preparando para a sua destruição eterna. O indivíduo torna-se uma vaso da ira através dos seus próprios atos pecaminosos e da sua própria rebelião contra Deus, conforme Paulo já declarara: "Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti" (2.5). Apesar disso, os vasos da ira ainda poderão arrepender-se, voltar-se para Deus e receber sua misericórdia.
 A expressão "vasos de misericórdia" (v. 23) refere-se àqueles, tantos judeus como gentios, que crêem em Jesus Cristo e o seguem (vv. 24-33).

Ap 6:17 - 6.16 IRA DO CORDEIRO. A ira do Cordeiro descrita nos capítulos 6-19 deve alertar todos os leitores quanto à medida do ódio de Deus contra o pecado, a imoralidade e a iniqüidade impenitente. É o mesmo que a ira de Deus). Os fiéis da igreja de Cristo não estão destinados à ira de Deus (1 Ts 5.9), pois Jesus prometeu que virá para livrá-los da ira vindoura ( 3.10; 1 Ts 1.10)

Rm.3: 3.24 JUSTIFICADOS GRATUITAMENTE... PELA REDENÇÃO. Este versículo contém duas das palavras que Paulo mais usa para expressar a salvação: "justificados" e "redenção"
3.25 SEU SANGUE. O NT enfatiza várias verdades no tocante à morte de Cristo em prol da humanidade.
1) Foi um sacrifício, a oferenda do seu sangue, da sua vida (1 Co 5.7; Ef 5.2).
2) Foi vicária, i.e., ele morreu, não para seu próprio bem, mas para o bem dos outros (5.8; 8.32; Mc 10.45; Ef 5.2).
3) Foi substituinte, Cristo padeceu a morte como a penalidade do nosso pecado, como nosso substituto.
4) Foi propiciatória, a morte de Cristo em prol dos pecadores satisfez a lei justa de Deus, bem como a ordem moral divina. A morte de Cristo removeu a ira de Deus contra o pecador arrependido. A integridade de Deus exigia que o pecado fosse castigado e que fosse feita propiciação junto a Ele, em nosso favor. Pela propiciação no sangue de Cristo, a santidade de Deus permaneceu imaculada e Ele pôde manifestar, com toda justiça, a sua graça e amor na salvação (v. 25).
Deve ser enfatizado que o próprio Deus propôs Cristo como nossa propiciação (v. 25). Ele não precisava ser persuadido a demonstrar misericórdia e amor, pois "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Co 5.19; cf. Jo 3.16; Rm 5.8; 8.3,32; 1 Co 8.6; Ef 4.4-6).
5) Foi expiatória, i, um sacrifício para fazer expiação ou reparação pelo pecado. Como expiação, o sacrifício visa a remir a culpa. Pela morte de Cristo, foram anulados a culpa e o poder do pecado, que fazem separação entre Deus e o crente.
6) Foi eficaz, a morte expiatória de Cristo tem em si o poder de produzir o efeito cabal necessário da redenção, quando esta é buscada pela fé.
7) Foi vitoriosa, na cruz, Cristo triunfou na sua luta contra o poder do pecado, de Satanás e de suas hostes demoníacas, que mantinham o ser humano no cativeiro. Sua morte foi a vitória inicial sobre os inimigos espirituais de Deus e dos homens (8.3; Jo 12.31,32; Cl 2.15). Assim sendo, a morte de Cristo é redentora. Dando sua própria vida como resgate (1 Pe 1.18,19), Ele nos libertou dos inimigos que mantinham a raça humana na escravidão,  o pecado (6.6), a morte (2 Tm 1.10; 1 Co 15.54-57) e Satanás (At 10.38); e nos libertou para servirmos a Deus.Todos os benefícios da morte sacrificial de Cristo, mencionados supra, pertencem, em potencial, a todo ser humano, mas tornam-se realidade somente para aqueles que, pela fé, aceitam Jesus Cristo e seu sacrifício redentor em lugar deles.

5- NÃO ESPERAR PARA COMPREENDER TUDO
Do modo que Jesus, o Deus - homem é inescrutável e incomparável a mera Sabedoria mana, assim Sua palavra é muito elevada em Seu divino ensino e a mente humana, não é capaz de compreender todas as suas profundezas. Deus tem prometido revelá - la toda por meio do Seu Espírito à alma humilde que vem como criança aos pés de Cristo. Mas ainda para o crente batizado com o Espírito Santo, o conhecimento da interpretação não vem num momento, somos tardios de coração para entender, quer muitas vezes aprendamos vagarosamente (Is 28:20; 1 Jo 3.2)


5 - ACEITE A BÍBLIA COMO UMA REVELAÇÃO EM JESUS CRISTO
Jesus Cristo veio em forma humana para manifestar - nos o Pai, pois Ele se chama o Verbo, a Palavra de Deus. A Bíblia é a palavra escrita e do mesmo modo como o corpo humano manifestou o divino Deus, assim a Bíblia o manifesta e O revela em todas as partes, assim na história, na poesia, como nos Evangelhos e Epístolas. Toda interpretação que milita contra o Espírito e ensino de Cristo não pode ser correta, porque todo o livro revela a Ele. Ler e estudar a Bíblia é um bom plano para buscar a Cristo em cada página.

1º)Sl.119:18 - Desvenda os meus olhos, para que veja as maravilhas da tua lei.

3º) Jo 2.15 - E, tendo feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, bem como os bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro dos cambiadores, e derribou as mesas,...
 

Um comentário:

  1. Muito bom amada Nilza. Anotei publicamente
    sua página. Que Deus te use muitíssimo para
    a Glória Dele. Que o seu ano seja de muita alegria, paz e prosperidade. beijos da
    amiga-irmã Pastora Mérces

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