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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Capítulo 1- Meus estudos sobre livros Proféticos



Introdução

Por Nilza Cardoso Clemente

Ao escrever este trabalho, o meu objetivo foi de oferecer a você, o que estudei sobre os livros proféticos, um material que possa ajudá-lo a compreender melhor esta incrível parte da história. Uma história do passado que serve para os nossos dias. Uma história atual, autêntica e real.
Foi um estudo feito com muita dedicação e amor, não só para aumentar os meus conhecimentos, mas para minha santificação. Meu desejo é estar mais e mais na presença de meu Deus. Sendo assim, não há nada melhor do que conhecer, caminhar através das páginas da Bíblia Sagrada.
Nós podemos ver o poder de Deus na História deste mundo. E em tudo nós vemos as suas mãos.
Os profetas foram enviados para fazer o povo ver o plano completo de Deus para suas vidas.

Neste estudo eu falo sobre os profetas Maiores, Isaías, Jeremias e Ezequiel. (Não falo sobre Daniel, pois é um livro da qual merece um destaque mui especial, e no Instituto Bíblico Filadélfia, curso básico em Teologia onde Deus me concedeu o privilégio de lecionar, optou por ser uma matéria separada. E como minha matéria são os Livros Proféticos eu fiz estudo dos livros que ministro aos alunos.) Os livros Menores, Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias Ageu, Zacarias e Malaquias.

Minha sugestão é que leia e estude a Bíblia, com maior dedicação e amor, como se amanhã você não pudesse nem sequer possuir livremente um exemplar dela. Mas ela estará em seu coração. E que o Espírito Santo possa acrescentar muito mais do que fiz aqui, pois é um assunto inesgotável, quanto mais você ler, mais o Senhor lhe acrescentará.

Deus ordenou... Mas o sacerdote (somos nós) acenderá lenha no altar cada manhã... E que o fogo do altar jamais se apagasse (Lv. 6:12 e 13). A lenha fala da natureza humana, das falhas e imperfeições que precisam ser queimadas diante de Deus.
Isto nos ensina a necessidade da comunhão diária com o Senhor. Lemos no Salmo cinco versos três que pela manhã o Senhor ouve a minha voz, pela manhã apresento a Ele a minha oração e vigio.
Deus em todo tempo tem avisado ao homem sobre a importância da comunhão (Gn. 2:16 e 17).Para que haja continuidade no processo da comunhão é preciso haver lenha sobre o altar. Devemos nos colocar diante do Senhor a cada dia para que sejamos queimados com fogo do Espírito Santo, e assim manteremos viva a chama da comunhão, tão importante para a nossa vida espiritual.

                                                                     Capítulo 1
Meus estudos sobre livros Proféticos


Originalmente o termo “profeta” era aplicado a pessoas que exerciam liderança militar ou judicial relevante. Por exemplo: Moisés (Dt. 18:15);Débora (Jz.4:4).Também era aplicado a pessoas que tinham experiência extáticas (elevado, fora de si) de contato com Deus. (Nm. 11:24-2,I Sm.19:20-24;II Rs. 3:15) e pessoas que eram protegidas por Deus de um modo especial., tal como Abraão(Gn.20:7;Sl.105:15).

Durante a monarquia, os profetas passaram a ser conselheiros dos reis (I Sm. 22:5; Is. 37:1-4; Jr.37:16 e 17)
Em algumas ocasiões houve muitos profetas ao mesmo tempo. Nos dias de Acabe, havia 400 deles (I Rs. 22:6).

Os primeiros profetas importantes (Samuel, Elias e Elizeu) não deixaram obras escritas que tivessem sido conservadas. Aconselhavam o rei e, se necessário se opunham a ele (no caso, Elias a Acabe), mas foram os profetas posteriores (ao exílio) que escreveram que se destacaram mais claramente, como a voz de Deus fazendo frente à desobediência do povo. Não somente se dirigiram ao rei, mas também à nação inteira.

A palavra “profeta” ocorre poucas vezes antes da época de Samuel, que foi o último Juiz e o primeiro dos profetas. Houve um intervalo de mais ou menos 400 anos sem profetas. Mas no fim desse tempo, já no Novo Testamento, João, filho de Zacarias, cognominado o Batista, que foi “profeta”, e “mais de que profeta” (Mt 11.9).

Para que veio o profeta?

*Não vejo o profeta como previsor de futuros.
*Há propósito para Deus enviá-los.

Propósitos:
a) Entregar a mensagem divina de advertência da última oportunidade a um povo rebelde.
A missão dos profetas levantados por Deus nesta época era:
-Procurar salvar a nação de sua idolatria e impiedade.
-Não seria, porém, totalmente destruída, um remanescente seria salvo.
-Há ainda as profecias Messiânicas, sobre a tribulação e o milênio.

b) Os profetas eram enviados para suplementar o ensino negligenciado pelo sacerdócio (sacerdote era da família de Arão da Tribo de Judá. Entrava nos Santo dos Santos para interceder a Deus a favor dos homens - Jeremias 2, 8 e Oséias 4,6).

c) Os profetas eram enviados para fazer o povo ver o plano completo de Deus para suas vidas.

(O profeta não só anuncia a palavra do Senhor como também intercede diante de Deus nos momentos críticos).


Por que a nação judaica conseguiu sobreviver, enquanto nações menores da antiguidade cedo ou tarde perderam a sua identidade, diante dos grandes impérios do Oriente Médio?
A única resposta que explica os fatos é que os grandes profetas elaboraram uma interpretação particular do curso da história, e induziram o seu povo a aceitá-la, ao menos em números suficientes para imprimir uma nova direção a sua história para futuro.
Mas os profetas fizeram mais do que garantir a sobrevivência de um povo. Promoveram uma tradição religiosa que eles haviam herdado.
Os profetas tratavam primeiramente com o aspecto moral do povo, e também a condição religiosa do povo na época do seu Ministério. Mas a sua maior preocupação era sempre que o povo de Israel estava adorando outros deuses, ídolos e a nação assim tinha uma atitude errada perante Deus.
Os profetas não eram simplesmente pregadores. Eram vozes das alianças que Deus fez com Abraão (Gn. 12e15) com Israel no monte Sinai (Ex.24) e com Davi (II Sm. 7).

O que é um profeta?

É O “Prophetes” (õpoÔptns) É um porta-voz, um arauto, alguém que fala em nome de Deus; alguém chamado por Deus, especial. Fala de Deus para o homem. Sua tarefa mais importante: agir como embaixadores ou mensageiros divinos anunciando a vontade de Deus para o seu povo, especialmente, em época de crise. Fala abertamente por antecipação. É o proclamador da mensagem divina a todos os homens.
É a pessoa que fala de várias maneiras. São chamados também de videntes, sentinelas e pastores, pregadores da justiça.

 Uma das qualidades do profeta era a visão (I Sm. 3:1) Sob este aspecto, o profeta também se chama “vidente” (I Sm. 9:9). O vidente era uma pessoa especialmente capacitada por Deus, para ver na esfera do espiritual, ou para prever eventos futuros (2 Sm 24.11; 2 Cr 29.25).

Apesar de os sacerdotes e os levitas serem normalmente os professores da lei e da justiça de Israel (Lv. 10:11).Os profetas também receberam essa função quando o sacerdócio degenerou (Ez.22:26).Quando ensinavam, o contexto era geralmente de julgamento (Is. 6:8 a 10; 28:9, 10).
Freqüentemente, Deus revelava ao profeta os eventos presentes ou futuros, mediante sonhos e visões (Nm 12.6); por isso, nos períodos em que era raro o dom da profecia, está dito que "não havia visão manifesta”. Posteriormente na história de Israel, o vidente passou a ter uma posição aquém do profeta, cuja missão principal era transmitir ao povo de Deus aquilo que ele via ou ouvia da parte de Deus, a respeito da lealdade desse povo a Deus.
Em Dt. 28 delineiam as maldições e as bênçãos que resultariam da obediência. Deus fez aliança porque amava Israel.

O movimento profético:

 O movimento profético tem, em si mesmo grande alcance para a solução de um problema fundamental.
O nome em hebraico a denominação corrente do profeta era “NABI” (o que é chamado). Nabi refere-se ao profeta proclamador.
Os profetas eram levantados por Deus, independente de suas atividades e também por tempo indeterminado.
Precisamos tomar cuidado para não entender os termos “profeta” (só prediz) e “profetizar”,(aquele que prediz, adivinha) conforme a sua acepção comum no português de todo dia. Os profetas bíblicos eram realmente vaticinadores do futuro, mas numa escala reduzida.



 CONTINUA O ESTUDO




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