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sábado, 23 de outubro de 2010

sétima parte do ESTUDO DE ROMANOS cap.15 e 16

- A união fraternal
Paulo conclama os cristãos mais fortes, cuja fé é mais madura, a dar apoio paciente aos cristãos mais novos, mais “fracos”, visando edificar a fé. Cristo foi exemplo dessa atitude, ao concentrar-se inteiramente na edificação da igreja, deixando de lado os próprios interesses. Paulo entendia que a união na igreja era fator decisivo para a edificação da igreja gloriosa.

15.3 - Cristo não agradou a si mesmo. Não fazer caso das convicções dos outros só para agradar a nós mesmos, destrói a obra de Deus (14.15,20); renunciar ao que for preciso para ajudar o próximo, fortalece o reino de Deus. Paulo mostra o exemplo de Cristo, que não vivia para agradar a si mesmo, mas para o bem do próximo.

15.4 -Tudo que dantes foi escrito. As Escrituras do AT são da máxima importância para a vida espiritual do cristão. A sabedoria e as leis morais de Deus, no tocante a cada aspecto da vida, bem como sua revelação a respeito dEle mesmo, da salvação e da vinda de Cristo, são de valor permanente (2 Tm 3.16;  Mt 5.17 )

15.17 - Tenho glória. Não há mal algum em alguém falar emocionado e alegremente do que Deus está fazendo através de nós, se falarmos com humildade e gratidão a Deus. Não devemos gloriar-nos em meras cifras, mas num ministério que produz a obediência da fé, em palavras e ações, e que provém de uma obra e manifestação genuína do Espírito Santo com poder (vv. 18,19).

15.20 - Não onde cristo houvera sido nomeado. O esforço ministerial de Paulo centralizava-se nas missões. Optou por concentrar seus esforços nas áreas onde o evangelho não tinha sido pregado suficientemente e assim facultou àqueles que não tinham ouvido a oportunidade de aceitarem a Cristo (v. 21).

15.29 - A plenitude da bênção... de cristo. O ministério de Paulo era acompanhado da plenitude da bênção, poder, graça e presença de Cristo. Sempre quando Paulo ministrava, essa bênção era transmitida a outros crentes. Nós, que servimos ao Senhor e às igrejas de Cristo, devemos buscar a mesma plenitude em nossos ministérios.

Rm. 15:15 a 33 - O plano de Paulo para ir a Roma
Se Paulo fosse como certas pessoas, tão logo recebesse de Cristo a comissão de ser apóstolo especial aos gentios teria imediatamente embarcado para Roma, a capital do mundo gentio, e feito dessa cidade sua base de operações para a evangelização do império Romano. Uma razão por que não fez assim foi provavelmente o fato de que, a partir do Dia de Pentecostes (At 2.10), já havia uma igreja em Roma. E a missão de Paulo era levar o nome de Cristo até as regiões onde o Salvador ainda não era conhecido. Seu plano era pregar por onde quer que fosse avançando gradativamente para o Ocidente. E agora, depois de 25 anos e após ter implantado o evangelho solidamente na Ásia Menor e na Grécia, está pronto para perseguir até a Espanha, fazendo escala em Roma. Paulo chegou a Roma cerca de três anos depois de ter escrito essa carta (Se realmente chegou a alcançar a Espanha, para isto leia Atos 28)

Rm. 16 - Assuntos pessoais
Esse é um capítulo de saudações pessoais a 26 líderes da igreja que eram amigos pessoais de Paulo.
Febe (V. l,2) levou a carta; estava provavelmente viajando a negócios para Roma. Cencréia era porto leste de Corinto. Ela era uma servidora (ou, que fazia o trabalho de diaconisa) na igreja em Cencréia, próxima a Corinto. A construção lingüística do versículo em apreço, no original, indica que ela desempenhava a função de diácono, talvez porque no momento havia falta, ali, de elementos masculinos para o diaconato. Febe ministrava aos pobres, aos enfermos e aos necessitados, além de prestar assistência a missionários tais como Paulo. As saudações de Paulo a nada menos de oito mulheres neste capítulo, indicam que as mulheres prestavam serviços relevantes às igrejas.

Priscila e Áquila (v. 3-5) já haviam morado em Roma (Ar 18.2) e tinham estado com Paulo em Corinto e Éfeso. Estavam de volta a Roma e uma igreja se reunia na casa deles.

Epêneto (v. 5), o primeiro convertido da província da Ásia, que agora morava em Roma.

 Maria (v. 6) observe quantas das pessoas que Paulo saúda são mulheres.

 Andrônico e Júnia (7) Eram parentes de Paulo são chamados apóstolos. Aqui, a palavra "apóstolo" é usada no sentido geral, para referir-se a um mensageiro itinerante ou missionário e não no sentido especial de "apóstolo”. A essa altura, Já eram velhos. Pois tinham sido cristãos por mais tempo que Paulo e estiveram com ele na prisão.

Ampliato,Urbano,Estáquis e Apele (v.8-)  São amigos de Paulo,

 As casas de Aristóbulo (v.10) e de Narciso (v.11); é provável que abrigassem reuniões da igreja nos seus lares.

O Herodião, o. outro parente de Paulo.

 Trifena. Trifosa, Pérside (v. 12)] três mulheres.

 Rufo (v. 13) talvez fosse filho do Simão que levou a cruz de Cristo, (Mc 15.2) cuja mãe se preocupava com Paulo de modo ma ternal.

Quanto as nove ultimas pessoas mencionadas por Paulo (v, 14,15), não temos outra identificação delas além do fato de pertencerem à igreja de Roma.

E Seguem-se, então, as saudações das pessoas que estavam com Paulo;
Tércio (v. 22) era o amanuense de Paulo, que escrevera o que Paulo ditou.

Gaio (v. 23) era o irmão cristão em cuja casa Paulo estava hospedado naquela ocasião e onde os cristãos de Corinto se reuniam regularmente.

Erasto (v. 23), o dirigente das obras públicas da cidade de Corinto, deve ter sido homem de influência considerável.

Observemos os versículos 16.17,18 “Noteis os que promovem dissensões”s. No fim da sua carta, Paulo faz uma forte advertência à igreja em Roma no sentido de estar alerta quanto àqueles que lesam a igreja, corrompendo e distorcendo o ensino bíblico de Paulo e dos demais apóstolos.
Devem "notar" os promotores de falsa doutrina e "desviar-se deles" e do seu ministério. Tais pessoas podem ter sido os antinomianos (contrários à lei), os quais ensinavam que, por ser a salvação pela graça, a fé salvífica não requer obediência a Jesus Cristo (6.1,2; 2 Co 4.2; 11.3; Ef 4.14; Ap 2.4,5). Os tais criam que a pessoa podia viver em pecado, rejeitar a lei moral de Deus, e ainda assim possuir a salvação eterna.
Esses falsos mestres eram oradores eloqüentes, que falavam palavras agradáveis e faziam discursos lisonjeadores ( Jd v. 16), e assim enganavam os cristãos inocentes.

16.19 - Símplices no mal. Deus quer que os crentes sejam inocentes naquilo que é mal; esta palavra significa "sem mistura" ou "puro", inocente como a criança, cuja mente ainda não teve contato com o mal, nem se contaminou com os males deste mundo (1 Co 14.20).
1) Este princípio bíblico contraria a idéia que alguns defendem, de que os filhos de crentes devem ser expostos ao pecado, à imoralidade, à impiedade e às coisas de Satanás, a fim de aprenderem a enfrentar a tentação. Alguns sugerem que as crianças não precisam ser protegidas da impiedade. Porém, segundo a revelação bíblica, essa filosofia não somente se contrapõe à vontade de Deus para o crente, como também representa a vontade do próprio Satanás, de que todos sejam expostos ao conhecimento do bem e do mal (Gn 3.5).

2) O conhecimento do mal, juntamente com o contato contínuo com os caminhos de Satanás, desviará muito do caminho da fé e da obediência. Ló descobriu isso, com a mais profunda tristeza, quando perdeu a totalidade da sua família por essa razão (Gn 13.12,13; 19.1-38).

As Escrituras advertem repetidas vezes que "as más conversações corrompem os bons costumes" (1 Co 15.33), e que "Jesus Cristo... se deu a si mesmo... para nos livrar do presente século mau" (Gl 1.3,4). Aqueles que defendem a idéia de expor crianças inocentes a um ambiente e/ou influência ímpia estão a violar a advertência de Jesus em Mt 18.6.

3) Os crentes devem fazer tudo que puderem para impedir que seus filhos sejam expostos ao engano do pecado e à perversidade desta geração. Recusar-nos a proteger nossas crianças nesse assunto, é desprezar a vontade do Espírito Santo, de que sejam inocentes e símplices no conhecimento do mal (v. 19).




Bibliografia
A bíblia de Halley
CD –ROM – CPAD - Bíblia de Estudo Pentecosta
Estudando a Palavra de Deus nº0 17

Um comentário:

  1. Paz do Senhor querida irmã..

    Estou aproveitando seu blog para estudar um pouco mais e analisar mais detalhadamente aspectos da exegese bíblica.
    A princípio, no livro de ROMANOS.

    Obrigado

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